sábado, 27 de novembro de 2010

Ponto fraco

Tem vezes que você acha que pode confiar em alguém. Confiar a ponto de dar algumas das suas coisas mais preciosas. Alguém tão importante - e o que ela lhe guardaria, igualmente significativo. Até que você percebe que tudo o que você via naquela pessoa era... Errado. Não equivocado, mas errado mesmo. Ela trai sua confiança e usa o que você deu a ela, para te atacar. O que foi dado? Dedicação. Paciência. Carinho... Amor. Com simplesmente esse sentimento, a tal pessoa já sabe seu ponto fraco: ela própria. E se usa pra te machucar. Como? Te ignorando e fingindo que não te conhece.

Primeiro, ela até consegue. O que ela não sabe, é que a nossa paciência cansa, ao ponto de esquecermos que ela existe também.

Com alguns de nós, pode acontecer de um dia a gente descobrir que nós também éramos o ponto fraco dela.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Uma tarde de outubro

Sinto saudade daquela doce tarde de outubro, em que você olhou não somente para meu rosto, mas para meus olhos. Sinto falta de caminharmos lado a lado, as mãos tão próximas, mas também, tão distantes. Quero de voltar aquele dia de outubro em que conversamos e você me fez milhares de promessas. Quero seu sorriso de novo, me deixando encabulada. Sinto que estou deixando isso escapar pelas minhas mãos. Cada memória está sendo jogada nas chamas da lareira, queimando e escurecendo lentamente, sem minha autorização. O que aconteceu? Sinto que já te perdi, tão fácil, tão rápido, que tudo só durou uma tarde. Só, por favor, não tire a única coisa que me resta: meu coração.

Só que, quando eu escrevi esse bilhete, eu não tinha me dado conta. Meu coração se foi, junto com as memórias de uma tarde de outubro, com você. Adeus.

Amor, amor, amor

Idealizar o amor? Eu deixo para os filósofos. Eles, sim, tem uma sensibilidade enorme a ponto de, pelo menos, generalizar o amor e mostrá-lo de uma forma que se possa compreender. Já li tanto esses tipos de texto, que achava que sabia tudo sobre o assunto. Pena que a teoria é diferente da prática, se não, eu nunca mais viveria esse conflito (e me atormentaria com essas dúvidas de "será que ele me ama"). Sonhar com o amor? Cansei de me iludir e acrescentar boas características em tal pessoa, cansei de imaginar que situações aconteceram, que olhares foram trocados. Viver um amor? É o que eu mais quero daqui pra frente.

Se amor fosse matéria

Aposto que se o amor fosse uma matéria no colégio, a maior parte da turma repetia de ano. Por que amar tem que ser tão difícil? Ah, claro. Porque, se não, não teria a menor graça.